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Quem é o embrulhador?

Rodrigo Lariú 04 fev 2017 Cotidiano, Internet, Música Comentários desativados em Quem é o embrulhador? 2772 Visualizações

Desde 2011, todo começo de ano você deve olhar estupefato uma lista dos melhores álbuns brasileiros do ano anterior e pensar “não sabia que existiam tantos discos assim!”. A lista dos melhores de 2016 saiu no finalzinho de janeiro passado e traz uma criteriosa seleção de 100 discos lançados em 2016, de variados estilos, inúmeros estados e, até para quem se considera bem informado sobre o cenário brasileiro, inúmeras novidades.

Quem organiza esta lista desde 2011 é Ed Félix, 28 anos, paraibano, que vive em Campina Grande (PB).  Jornalista formado, com oito anos de profissão, Ed já editou revistas, trabalhou com publicidade e marketing e atualmente presta serviços de jornalismo através da empresa que tem com sua sócia, a jornalista Ligia Coeli. A dedicação às listas de melhores é paralela a tudo isso, e convesando com ele, logo aparece a famosa frase: “Não paga minhas contas no momento, infelizmente“.

As listas são compiladas no Embrulhador, site que ele idealizou a partir da vontade de criar um blog com posts mais diretos para compartilhar o que ele encontrava pela rede. Inicialmente a ideia era falar não só de música, mas também de cinema, arte, design. Mas o sucesso das listas fez com ele se dedicasse basicamente a duas grandes pesquisas anuais: a nacional, do projeto Melhores da Música Brasileira, e a internacional, que ele chama de A Volta ao Mundo em 100 Discos.

Mas um ano para publicar um post?? Ahá, você tá achando que é fácil… “Eu busco discos e artistas em vários lugares, principalmente na internet, em dezenas de sites de música, redes sociais e bancos de dados. O trabalho de pesquisa é bem puxado, chega por e-mail e por correio. Gravadoras, produtores, assessores e artistas independentes me enviam bastante coisa. Mas a maior parte da amostra anual, quase 1.500 discos nacionais em 2016, ainda é resultado das minhas pesquisas”. Bem puxado, se você fizer uma conta por alto, de 30 a 40 minutos por álbum, dá quase 1000 horas de música por ano, ou 45 dias ininterruptos ouvindo os discos.

Se fosse só para ouvir, entrar num ouvido e sair no outro, seria mole! O lance é que Ed analisa e cria uma lista dos 100 melhores. Claro que estamos sujeitos ao gosto pessoal mas Ed tem algumas regras: “Eu considero todos os estilos, sem restrição (…) da bossa nova ao metal. Alguns gêneros se sobressaem, mas acredito que isso é reflexo da produção musical do país. Nesse ano, por exemplo, mais de 20 dos 100 melhores discos são de rock. E foi ótimo para o rap nacional também. Mas em 2015, dois discos de forró estavam no topo da lista, dessa vez não tem nenhum entre os 100. ” Em edições passadas, Anitta, Valesca Popozuda e Victor & Leo figuravam no Embrulhador.

Outro dia nós estávamos aqui pensando em perguntar aos nossos leitores se eles têm algum critério ou “ritual”  para ouvir música nova. Porque uma coisa é você escutar aquele seu disco favorito e outra totalmente diferente é você ouvir novidades sem ter qualquer referência. No Embrulhador, Ed publicou os critérios que usa:

Cada um dos 1.493 discos da amostra foi avaliado pelo jornalista Ed Félix (editor do Embrulhador), que, de acordo com seu gosto pessoal, lhe atribuiu uma cotação de 0 a 100 com base em critérios como conceito, originalidade, referências, uniformidade, letras, instrumentos, produção e arte visual. Quando discos aparecem empatados na classificação, outros pontos são considerados para o desempate, como participações especiais e formato de lançamento, com vantagem para discos que possuem versão física.

E segue explicando os passos do processo: primeiro uma audição rápida e dinâmica que não dura mais do que 10 minutos e elimina alguns candidatos da lista, depois uma audição completa de cada disco onde as notas são dadas e por fim, uma avaliação para desempatar e classificar os melhores discos. Segundo Ed, “os três primeiros colocados de 2016, ‘Canto Sem Pressa’ da Natasha Llerena, ‘O Mesmo Mar Que Nega a Terra Cede à Sua Calma’ da Bruna Mendez e ‘Tropix’ da Céu tiveram mais de 50 audições cada um“.

“Submarine Dreams”, do JP Cardoso, um dos nossos top 10 de 2016, ficou em 28º

Ed fez tudo sozinho: produção, seleção, avaliação, edição da lista, até a programação do site. É o trabalho de uma vida, que, claro, desagrada aos que ficam de fora. Mas é justamente este o valor da lista: é apenas mais uma lista, que de certa forma reflete o gosto pessoal da pessoa que a criou, mas que encanta pela extensão da pesquisa. “Eu sou um pouco rígido, o que já desagradou alguns artistas, mas preciso delimitar ou não consigo dar conta. Para entrar na amostra, o disco precisa ter sido lançado no mesmo ano. Se for disponibilizado na internet no ano anterior não será aceito, (…). Eu não considero EPs ou álbuns muito curtos, singles, mixtapes, coletâneas, compilações e gravações ao vivo”.

Ele diz receber discos o ano inteiro (“tem dias que o carteiro chega com uns 10 pacotes“) e que uns 30% do total de álbuns analisados chegaram em formato físico (“Daqui a pouco vou precisar de um novo apartamento para acomodar os discos“).

Dai aparece uma das características mais bacanas das listas do Embrulhador: o registro para posteridade! Não sei se vocês já pensaram nisso, mas os lançamentos que são somente digitais, podem desaparecer em algum momento, principalmente aqueles que são menos conhecidos.

Vocês se lembram de bandinhas “micras” do MySpace ou do Tramavirtual que simplesmente sumiram porque os sites sairam do ar? As listas do Embrulhador ajudam a espalhar discos que talvez você nem soubesse que existem, principalmente se contarmos o espaço que a imprensa musical tradicional (jornais, revistas, rádios e TVs) dá à essa produção. “Mesmo que grandes empresas de música desapareçam, os fãs cuidam bem de seus discos favoritos. Podemos contar com a astúcia deles, não é mesmo?“, dispara Ed.

Veja a lista completa de 2016 e alguns comentários nossos entre parênteses (afinal, adoramos uma lista):

1 Natasha Llerena – Canto Sem Pressa
2 Bruna Mendez – O Mesmo Mar Que Nega a Terra Cede à Sua Calma
3 Céu – Tropix
4 Patrícia Bastos – Batom Bacaba
5 O Terno – Melhor Do Que Parece (mais um bom disco do trio paulista)

6 Laya – Laya
7 Rashid – A Coragem da Luz
8 Inky – Animania
9 Guri Assis Brasil – Ressaca
10 Luísa Maita – Fio da Memória

11 Vitor Araújo – Levaguiã Terê (disco difícil mas que cresce ao vivo)
12 Rael – Coisas do Meu Imaginário
13 Blubell – Confissões de Camarim
14 Carne Doce – Princesa
15 Lourenço Rebetez – O Corpo de Dentro

16 Prume – Learning by Watching
17 Ruspo – Dourados
18 Iara Rennó – Arco & Flecha
19 Daniel Ayres – Falantes
20 Selton – Loreto Paradiso

21 André Mehmari e Antonio Loureiro – Mehmari Loureiro Duo
22 Sabotage – Sabotage
23 Beto Mejía – Wahyoob
24 Metá Metá – MM3
25 Alexandre Guerra – Longe…

26 Silva – Silva Canta Marisa
27 Grazie Wirtti – Tunguele
28 JP Cardoso – Submarine Dreams (um dos nossos prediletos)
29 Alexandre Klinke – Lugares
30 Dandara e Paulo Monarco – Dois Tempos de um Lugar

31 Tó Brandileone & Zé Luis Nascimento – Eu Sou Outro
32 Tássia Reis – Outra Esfera
33 Bruno Capinan – Divina Graça
34 Bande Dessinée – Destemida (um disco com momentos interessantes)
35 BaianaSystem – Duas Cidades (esse deveria estar no top 5)

36 Blackdust – Blackdust
37 Barro – Miocardio
38 Monoclub – Romperia
39 Aline Reis – Aline Reis
40 Larissa Luz – Território Conquistado

41 Dante Ozzetti – Amazônia Órbita
42 Caio Padilha – Arrivals: Rabecas e Arribaçãs
43 Phalanx Formation – How To Destroy a Phalanx Formation (outro bom disco de 2016)
44 Marsa – Circular Movimento
45 Paulo Novaes – Esfera

46 Medulla – Deus e o Átomo
47 Ana Paula da Silva – Raiz Forte
48 Mahmundi – Mahmundi
49 M O O N S – Songs of Wood & Fire
50 Manuela Rodrigues – Se a Canção Mudasse Tudo

51 Paula Cavalciuk – Morte & Vida
52 Toninho Ferragutti Quinteto – A Gata Café
53 Saulo Duarte e a Unidade – Cine Ruptura
54 Thomaz Panza – O Curva
55 Claudia Castelo Branco & Marcos Campello – Você Na Nuvem

56 Mano Brown – Boogie Naipe
57 Bilhão – Bilhão
58 Monique Kessous – Dentro de Mim Cabe o Mundo
59 Baleia – Atlas (vale a pena a audição)
60 Felipe Antunes – Lâmina

61 Alexandre Vianna Trio – Ânimo
62 The Outs – Percipere
63 Sammliz – Mamba
64 Juliana Amaral – Açoite
65 Juliano Gauche – Nas Estâncias de Dzyan

66 Tagore – Pineal (pelos menos no top 20)
67 Lívia e Arthur Nestrovski – Pós Você e Eu
68 Casuarina – 7
69 Ivor Lancellotti – Tudo Que Eu Quis
70 Hermes Castro – Serenô

71 Isadora Melo – Vestuário
72 Izabel Padovani & Ronaldo Saggiorato – Aquelas Coisas Todas
73 Cabana Café – Moio
74 Gisele De Santi – Casa
75 Fernando Temporão – Paraíso

76 Graveola – Camaleão Borboleta
77 Matheus Godoy – Matheus Godoy
78 Luiz Brasil, Manu Lafer e Karina Zeviani – As Luas de Marte
79 Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz – A Saga da Travessia
80 Séculos Apaixonados – O Ministério da Colocação

81 Evinha – Uma Voz, Um Piano
82 Fernando delPapa – Eu Também
83 Décio Rocha – Nem Sei, Faz Tanto Tempo
84 Gustavo Galo – Sol
85 Lenna Bahule – Nômade

86 Bruno Cosentino – Babies
87 Bruna Caram – Multialma
88 Arthur Verocai – No Voo do Urubu
89 Guaiamum – Guaiamum
90 Phillip Long – Cat Days

91 Juliana Perdigão e os Kurva – Ó
92 Negro Leo – Água Batizada
93 Mariana Degani – Furtacor
94 Nando Goulart – O Polvo Opositor
95 Trem Fantasma – Lapso

96 Beatriz Rabello – Bloco do Amor
97 Bernardo Bravo – Coyoh
98 João Donato – Donato Elétrico
99 Sandra-X – Turbulência
100 Douglas Germano – Golpe de Vista

qual a nota que você pro top 100 de 2016 do Embrulhador? qual a nota que você pro top 100 de 2016 do Embrulhador?
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Bruna Mendez céu jp cardoso Natasha Llerena phalanx formation 2017-02-04
Rodrigo Lariú
Tags Bruna Mendez céu jp cardoso Natasha Llerena phalanx formation

Autores

Autor: Rodrigo Lariú
começou a fazer o midsummer madness em 1989, deu um tempo e voltou a fanzinar. Adora documentários, história, aviação comercial antiga, trabalha em televisão e em produtoras, vascaíno praticante.
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Criado no inverno carioca de 1989, o fanzine midsummer madness teve 9 ou 10 edições impressas. Em 1994 se transmutou na gravadora independente de mesmo nome - saiba mais em mmrecords.com.br Atualmente é tudo isso e um pouco mais, com a ajuda de amigos.
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