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Conheça o Spinning Coin, nova banda da Geographic, selo do Pastels

Rodrigo Lariú 04 dez 2017 Lançamentos e Resenhas Comentários desativados em Conheça o Spinning Coin, nova banda da Geographic, selo do Pastels 2954 Visualizações

Ouvir “Sleepless” do Spinning Coin, se apaixonar, sair buscando mais da banda, achar coisas sensacionais e, aos poucos, descobrir que eles já abriram shows do Real Estate e Teenage Fanclub, que eles lançaram seu álbum de estreia pelo lendário selo Geographic (de Stephen Pastel) e que esse disco foi produzido por Edwyn Collins é muita emoção para uma tarde de primavera.

É uma daquelas bandas que ninguém conhece e que viram suas favoritas pra vida.

Formada em Glasgow, Escócia, em 2014 por Sean Armstrong (voz, guitarra), Cal Donnelly (baixo), Jack Mellin (voz, guitarra) e Chris White (bateria), o quarteto recentemente incorporou Rachel Taylor (voz, teclados).

Nós batemos um papo por email com Sean para saber mais sobre a banda e sobre “Permo”, álbum de estreia deles.

1 – Onde vocês se conheceram e como acabaram tocando juntos?  Aparentemente todos militam na mesma cena em Glasgow…

Sim, nós nos conhecemos em shows em Glasgow. Cada um tocava em sua banda e fomos nos conhecendo com o passar do tempo. Eu (Sean) já era fã dos trabalhos dos outros integrantes antes mesmo de tocar com eles. Nós usávamos o mesmo espaço de ensaio e em algum momento eu comecei a tocar com Jack e o Chris. Decidimos chamar esse novo projeto de ‘Spinning Coin’. Logo depois convidamos o Cal e um ano e meio depois a Rachel se juntou à nós e assim estamos.

2 – Fale um pouco destas outras bandas que cada um tem e de como vocês fazem para administrar o tempo entre elas?

Nós normalmente ensaiamos dois dias por semana. Jack toca guitarra na Smack Wizards, no Pastels e também no Sacred Paws. Chris toca no Odd Law. Cal está no Breakfast Muff, Rapid Tan e Kaputt. A Rachel tem um projeto solo  chamado Rocky Lorelei e também toca na Hairband. E ainda tem o Winning Sperm Party que é o selo de Glasgow que lançou nossa primeira cassete, assim como as fitas da Rocky Lorelei, Smack Wizards, Odd Law.

3 – O que vocês fazem além da banda?

Todos na banda têm outros trabalhos. Chris trabalha para uma empresa de aluguel de equipamentos musicais; Rachel ajuda pessoas que precisam de cuidados; Jack faz molduras.

4 – Como surgiu a oportunidade de tocar com Teenage Fanclub e Real Estate? Posso imaginar que deve ter sido fácil com o Teenage Fanclub, que são seus vizinhos, mas com o Real Estate… eles são de New Jersey (EUA). Esta oportunidades de tocar com bandas grandes são frequentes para o Spinning Coin?

Na verdade eu perguntei ao Gerry Love (baixista do Teenage Fanclub) se a gente poderia ser a banda de abertura deles num show no Barrowlands (em Glasgow). Eu já o havia encontrado antes, conversamos sobre música. Quando vi que eles fariam esse show, achei que valia a pena abusar da intimidade… Mas, honestamente, não achei que eles topariam, então eu fiquei bem surpreso quando o Teenage Fanclub nos pediu para fazer toda a turnê inglesa com eles. Hoje em dia nós temos um agente que conseguiu nos colocar na turnê do Real Estate. Temos algumas possibilidades aparecendo mas eu não diria que é algo constante.

5 – Como aconteceu a aproximação com o selo Geographic? Os amigos em comum ajudaram? Existiram ofertas de outros selos? 

Eu encontrei com Stephen Pastel  num corredor esperando para usar o banheiro. Eu acho que algum amigo dele nos recomendou e ele já tinha ouvido nossa primeira fita cassete.  Ele disse que achava que uma de nossas músicas, ‘Albany’,  daria um belo compacto. Antes disso, o (selo) Fuzzkill havia lançado nossa 2ª fita cassete, e logo na sequência saiu o 7″ pela Geographic.

6 – Eu não sei se estou falando besteira mas o Geographic está voltando à ativa em parceria com a Domino Recording por causa do álbum do Spinning Coin, não?  

Pode ser, não tenho certeza! Stephen mencionou que não lançava uma banda como a gente desde os anos 80! Mas eu suponho que ele queria dizer que não lançava uma banda que queira tocar bastante, trabalhar o disco em comparação a projetos que basicamente ficaram apenas em estúdio…

7 – No Brasil, a maioria das bandas independentes tem que investir dinheiro para organizar os primeiros shows. Como era para vocês antes de assinar com a Geographic e decidir gravar um álbum? Os shows eram lucrativos?  A venda de compactos e cassetes era suficiente para pagar os custos dos shows ?

Felizmente os cachês como banda de abertura foram suficientes para cobrir nossos custos. Além disso, nós dividimos os gastos com estúdio para ensaio com outras bandas, o que fica bem barato. Nós também fazemos muitos shows em poucos dias, ganhando algo tem torno de £50-100 (libras esterlinas) por noite. Quando estamos em turnê, recebemos o suficiente para pagar pela gasolina, então os compactos e cassettes ajudavam com uma grana extra. Qualquer dinheiro que sobrava, normalmente a gente gastava com comida. 

8 – O que esperar de “Permo”, seu álbum de estreia? Mais músicas como “Albany” e “Rain on Hope Street”? Ou músicas mais barulhentas como “Tin” e “Sides”?

“Raining on Hope Street”, “Tin” e “Sides” estão no álbum! Eu acho que é mix de tudo, algumas músicas mais barulhentas, outras mais calmas…

9 – O Edwyn Collins (Orange Juice, produtor de Aztec Camera, The Cribs, fundador do selo Postcard, etc) foi a escolha natural para ser produtor do álbum? Como vocês chegaram até ele? 

Ele foi um dos produtores de “Permo”. Quem nos sugeriu foi o próprio Stephen Pastel. Edwyn tinha acabado de montar um novo estúdio nas Highlands e a ideia de ir lá gravar o disco foi muito atraente.

11 – Quem escreveu as músicas do álbum? E o que significa “Permo”?

Eu escrevi as letras e os acordes básicos de metade das músicas e Jack o restante. “Permo” é uma redução da palavra permanente.

12 – Li em algum lugar que os temas preferidos de vocês são escapismo, crítica social e política. Ah, e teve um zine que os chamou de “shoegaze socialista”, algum comentário a respeito?

As letras são apenas o que estávamos pensando naquele momento. E às vezes é difícil evitar assuntos políticos,  talvez na mesma medida em que queremos escapar deles! E eu acho engraçado alguém nos chamar de shoegazers socialistas…

13 – O que você acha do BRExit, do Trump e  dos movimentos de direita tomando o poder via golpe de estado na América latina?

Eu acho realmente assustador e horrível presenciar o crescimento do racismo e ver movimentos de direita chegarem ao poder. Parece que todas as políticas são projetadas para desmoralizar e assustar a população em geral, ensinando-os a temer e odiar-se uns aos outros.

14 – Quais são os planos para promover “Permo”? 

O plano é sair em turnê o máximo possível em 2018. Se tudo der certo, iremos aos Estados Unidos. E adoraríamos ir também à América do Sul, se existir algum jeito de fazer isso acontecer.

A foto que ilustra está página é de Brian Sweeney

Ouviu "Permo"? O que você achou do disco? Ouviu "Permo"? O que você achou do disco?
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Rodrigo Lariú
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Autores

Autor: Rodrigo Lariú
começou a fazer o midsummer madness em 1989, deu um tempo e voltou a fanzinar. Adora documentários, história, aviação comercial antiga, trabalha em televisão e em produtoras, vascaíno praticante.
Artigo anterior:

Brian Eno & Kevin Shields – Only Once Away My Son

Próximo artigo:

Breeders, Mudhoney, Buffalo Tom, Superchunk…os velhinhos de volta em 2018

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Criado no inverno carioca de 1989, o fanzine midsummer madness teve 9 ou 10 edições impressas. Em 1994 se transmutou na gravadora independente de mesmo nome - saiba mais em mmrecords.com.br Atualmente é tudo isso e um pouco mais, com a ajuda de amigos.
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