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Breeders ao vivo: Kelley à esquerda, Kim, Jim e Josephine

Altos e baixos: Breeders e Goon Sax ao vivo

Rodrigo Lariú 02 jun 2018 Lançamentos e Resenhas Comentários desativados em Altos e baixos: Breeders e Goon Sax ao vivo 1365 Visualizações

É muito tenso acompanhar a agenda de shows na Inglaterra. Todo dia tem um show. Os shows nem são tão caros mas o que pesa no bolso é a sequência.

Só que semana passada foi meu aniversário e eu ostentei: dois shows seguidos, Goon Sax (£9,50) e Breeders (£25).

O Goon Sax é um trio de Brisbane (Austrália) que eu ouvi pela primeira vez no disco “Up to Anything” (2016). Uma mistura de Beat Happening, Heavenly, Orange Juice e Pastels. As letras sobre a sofrência que é ser adolescente vêm em parte de Louis Foster, filho de Robert Forster, do Go Betweens (sim, de novo). O Goon Sax concorria para ser uma das minhas bandas favoritas.

Eles tocaram no Sebright Arms com lotação esgotada. Dai você pensa: estão bombando. Nada. Lotar esse espaço significa que haviam umas 60 pessoas num porão quente e pouco ventilado.

Foi meio frustrante. Não dá pra dizer que foi uma decepção total porque o tipo de som da banda é essa coisa largada mesmo. Louis Forster, James Harrison e a baterista Riley Jones acabaram de sair da adolescência, devem ter vinte e poucos anos, mas eram com certeza “as pessoas esquisitas” da escola, de uma timidez incrível.

Ao vivo, a banda segue a cartilha lo-fi com instrumentação simples e aquela sensação de que eles vão se quebrar ao meio na próxima música. Louis e James trocam baixo e guitarras entre as músicas com Louis cantando a maioria (a voz dele é muito parecida com a de seu pai).

Só que as melodias simples do disco pareciam complicadas de tocar, algo não funciona ao vivo e eles soam apenas amadores. A gentileza e a fofura do disco ficam pós punk ao vivo. Essa do vídeo acima pode ser uma música nova do próximo disco, “We’re Not Talking”, que tem lançamento previsto para setembro. Pode ser porque era difícil reconhecer até mesmo as que eu gostava. Destaque vai para “Sweaty Hands” com seu refrão “You don’t need to hold my sweaty hands / I completely understand“.

No dia seguinte teve Breeders no Roundhouse, com capacidade para 1700 pessoas mas ingressos esgotados desde março de 2018. Consegui comprar na véspera, via internet, de uma pessoa que nunca vi na vida. Deu certo.

A melhor das surpresas foi na entrada: a banda de abertura, anunciados apenas como “Special Guests”, eram os holandeses do Pip Blom,  que  eu estava tentando assistir há tempos. Peguei as 4 músicas finais e foi o suficiente para me impressionar. Dá pra dizer que é uma mistura de Breeders com Velocity Girl e Buzzcocks.

Impressionante a diferença em relação ao Goon Sax: os dois meninos e duas meninas do Pip Blom também estão nos seus vinte e pouco anos mas devem ter sido os “descolados da escola”. Super bem ensaiados, as músicas que eu conhecia dos EPs eram facilmente identificáveis ao vivo, ao contrário do Goon Sax.

Kim, Kelley, Josephine e Jim entraram no palco com a plateia ganha.  Kim com o sorrisão aberto de sempre, Kelley, mais tímida, escondia-se no seu corte de cabelo channel. Começaram com “New Year” seguida de “Wait in the Car” e “All Nerve”, para depois emendar em “No Aloha” e “Divine Hammer”.

A sequência ajuda a entender a relação íntima entre os álbuns “Last Splash” e “All Nerve”. Dai em diante foram mais 17 músicas (21 com o Bis), incluindo “Glorious”, “Fortunately Gone” e a versão de “Hapiness is a Warm Gun” (Beatles) do 1º álbum, muitas músicas do último disco num set balanceado com clássicos. “Drivin’ on 9”, “I Just Wanna Get Along” e espaço até para “Gigantic” do Pixies, com a própria Kim no baixo e Jo fazendo as vezes de Joey Santiago.

Um dos que mais trabalhou durante todo o show foi o roadie, pois as três da frente trocam seus instrumentos o tempo todo entre as músicas. Kim revezava entre 2 guitarras e um violão, Kelley tinha três guitarras à sua disposição e até Josephine mudou entre os baixos à sua disposição. O roadie, que eu acho que se chamava Josh pois Kim ficava fazendo piada toda vez que ele era chamado, ainda tocou uma terceira guitarra em algumas faixas. Outra participação foi em “Drivin’ on 9” e “Do You Love Me Now” (essa já no Bis) de uma violonista chamada Sophie.

Ninguém pediu mas a banda teve a  humildade de tocar “Cannonball”. O show flui muito fácil, com Jim preciso, dando espaço para a banda quando necessário. Mesmo com intervalos mais longos que o normal, Kim preenchia o espaço com sorrisos. Nas músicas menos conhecidas, a beleza dos detalhes de cada nota, da voz única de Kim, deixam você hipnotizado. É uma banda à vontade no palco, executando com maestria todas músicas.

Incrível que eu não planejava ver as Breeders por causa do preço e porque já havia visto a banda duas vezes antes (sim, você tem que usar estes critérios de desapego). Mas a banda salvou a semana de aniversário. Enquanto que o Goon Sax, que eu esperava muito, confirmou a tese de que a banda boa mesmo, aquela que ocupa um lugarzinho no seu coração twee, precisa ser boa ao vivo. Me rendi ao Faustão.

Se você gosta de Pixies
Se você gosta de Go Betweens
Se você gosta de Beat Happening
Se você gosta de Throwing Muses
Nota

Numa semana agitada de shows, as altas expectativas em relação ao Goon Sax foram frustradas. Restou correr pro show das Breeders, que não decepcionaram.

Nota final 3.8
Se você prefere Goon Sax, dê nota 1. Se prefere Breeders, dê nota 5. Se você prefere Goon Sax, dê nota 1. Se prefere Breeders, dê nota 5.
1 votos
4.4
ao vivo breeders goon sax pip bloom 2018-06-02
Rodrigo Lariú
Tags ao vivo breeders goon sax pip bloom

Autores

Autor: Rodrigo Lariú
começou a fazer o midsummer madness em 1989, deu um tempo e voltou a fanzinar. Adora documentários, história, aviação comercial antiga, trabalha em televisão e em produtoras, vascaíno praticante.
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Criado no inverno carioca de 1989, o fanzine midsummer madness teve 9 ou 10 edições impressas. Em 1994 se transmutou na gravadora independente de mesmo nome - saiba mais em mmrecords.com.br Atualmente é tudo isso e um pouco mais, com a ajuda de amigos.
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