Quem: Wray
Onde: Birmingham, Alabama (EUA)
Quando: formado em 2013, o trio David Brown (vocalista/baixista), David Swatzell (guitarrista) e Blake Wimberly (baterista) lançou três álbuns
O quê: o terceiro álbum “Stream of Youth / Blank World” saiu em 2020. Inicialmente pensado para ser um EP, a banda acabou gravando um álbum completo, separado em duas metades: “Stream of Youth” traz as músicas mais otimistas, enquanto “Blank World” reune as canções fatalistas. O release da banda diz: “Muitas pessoas se agarram à ideia de que podemos viver algum tipo de utopia algum dia, que os seres humanos evoluirão para um estado puro. Mas se a raça humana pudesse começar de novo, você acha que as coisas seriam diferentes?” declarou o baixista/vocalista David Brown.

Porquê: a primeira parte do disco, mais otimista, tem tons de R.E.M., bandas Australianas dos anos 80 misturada com um pouquinho de sintetizadores. Talvez Go Betweens mais doce, um Lloyd Cole & the Commotions com mais neon. A parte mais “dark” começa com “Blank World” tem um baixo Joy Division e rapidamente se transforma num Tears for Fears antigo, não aquele tão pop. Vocais às vezes lembram Suicide e as bandas New Wave inglesas dos anos 80. Instrumentos inesperados, blips & blops como textura de fundo, backing-vocals femininos. É um belo disco que se tivesse sido lançado em 1987 seria cult hoje em dia. Esperando alguns anos, quem sabe essa fama chega.

Comece por “Wishing”, passe para “Jogging” ou “Limelight”.

A capa traz uma pintura do pintor peruano Boris Vallejo, conhecido pelas ilustrações fantásticas.

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