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Você está em: Home»Música»Lançamentos e Resenhas»Ride – Weather Diaries
Nem uma olhada para os sapatos? Eles realmente estão mudados!

Ride – Weather Diaries

Luiz Alberto Moura 02 jul 2017 Lançamentos e Resenhas Comentários desativados em Ride – Weather Diaries 4281 Visualizações

80’s Diaries

My Bloody Valentine, Jesus and Mary Chain e até Stone Roses têm algo em comum para além de serem da mesma ilha e terem surgido décadas atrás. Todos eles voltaram de onde tinham parado lá nos distantes anos 90. Seus novos álbuns são como se esses anos que separaram o “vamos acabar com isso” do “vamos voltar com a banda” não tivessem feito muita diferença.

Mas o que o Ride tem a ver com isso além de ter vindo da mesma ilha e época?

Nada.

Bom, também fazem parte deste tão bem vindo revival do indie dos anos 90 em tempos de bandas insossas e de louvor a porcarias feito Arcade Fire e afins. Mas no caso do quarteto de Oxford, há um “passo atrás” na volta. Antes de ser massacrado, explico. Ao contrário dos seus contemporâneos e conterrâneos, Mark Gardener e cia resolveram não voltar de onde estavam, mas sim de bem antes. Ainda bem, por que ninguém mereceria um novo “Tarantula”. Ao invés disso, eles resolveram aflorar raízes e encheram “Weather Diaries“, o novo álbum da banda, de sons que remetem uma época anterior a que estavam quando decidiram dar um tempo.

Vinte anos depois, é possível ouvir ecos de Johnny Marr em “Charm Assault” que nenhum destes emuladores de hoje conseguiu. É um Ride, por mais paradoxal que possa parecer, mais moderno. Com efeitos nas vozes, bases pré-programadas. É um grande revival dos anos 80 mas com a sonoridade de 2017.

A faixa de abertura, “Lannoy Point”, escorre qualquer coisa que tenha feito algum barulho vindo da 4AD, ou dos anos iniciais da Creation (ops). Para não dizer que o “shoegazismo” não está lá, “Home is a Feeling” e “Rocket Silver Symphony” mostram que eles ainda sabem tocar olhando para os sapatos com uma parede de barulho atrás.

Bom, nem tudo é perfeito. “Lateral Alice” e “Cali” (que até tem boas melodias no começo) nos ajudam a lembrar que o “Tarantula” existiu. Dispensáveis. Assim como é “Impermanence” é uma balada digna das FM dos anos 80. Mas, logo os caras retomam o rumo e o bom caminho terminando o álbum maravilhosamente bem com a ótima ‘White Sands”.

No fim, “Weather Diaries” é um belo disco. Não vai tirar “Nowhere” ou “Leave it all Behind” do pódio mas marca seu lugar como um disco que trouxe o Ride de volta sem se repetir ou reiniciar algo que já estava gasto. E, por isso, já vale um lugar muito honroso na discografia da banda.

Esses 20 anos fizeram bem aos caras.

Se o seu disco preferido do Ride é o Nowhere
Se o seu disco preferido do Ride é o Going Blank Again
Se o seu disco preferido do Ride é o Carnival of Lights
Se o seu disco preferido do Ride é o Tarantula
Nota

Quinto disco de estúdio oficial do quarteto de Oxford, que segundo Luiz Alberto, retoma o bom gosto dos dois primeiros álbuns e esquece os deslizes de outros. Mais um monstro sagrado de volta à ativa

Nota final 2.7
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arcade fire indie jesus and mary chain johnny marr my bloody valentine revival ride shoegazer stone roses Weather Diaries 2017-07-02
Luiz Alberto Moura
Tags arcade fire indie jesus and mary chain johnny marr my bloody valentine revival ride shoegazer stone roses Weather Diaries

Autores

Autor: Luiz Alberto Moura
Rubro negro, Mestre em Comunicação, Arte e Cultura; resolveu estudar indie no doutorado, carioca, guitarrista preguiçoso, tenista promissor, atrás de bandas desconhecidas pelo mundo, não necessariamente nessa ordem.
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